"Pedras no meu caminho? Guardo todas. Um dia ainda vou ser badogueira."
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
O fantástico show da morte[Dri]
Do lado de dentro do apartamento simples em Santo André, SP, a tragédia: duas meninas ameaçadas por um homem armado, que terminaria por matar uma e ferir a outra. Do lado de fora, a festa da imprensa: repórteres, câmeras, celulares, entrevistas ao vivo com o seqüestrador, que a cada instante se sentia mais poderoso, uma celebridade. E transmissões diretas, que permitiriam que o criminoso acompanhasse, minuto a minuto, as manobras da polícia.
A liberdade de imprensa não pode ser limitada: a Constituição não o permite, e represar informações vai contra o interesse do país. Mas liberdade de expressão não significa, por exemplo, que alguém deva gritar "fogo!" num estádio lotado. E liberdade implica responsabilidade. Quanto mais liberdade, mais responsabilidade. Teremos sido nós, jornalistas, ao elevar a auto-estima do criminoso, ao revelar-lhe a cada momento os planos da polícia, co-responsáveis pelo tiro em Nayara e pela morte de Eloá?
Há quase 60 anos, um filme clássico de Billy Wilder sobre a imprensa, A Montanha dos Sete Abutres, com Kirk Douglas, já narrava como pode ser nocivo o envolvimento dos jornalistas com os acontecimentos. Jornalistas devem reportar, não interferir. E colocando no ar, ao vivo, um maluco homicida armado, a imprensa interferiu nos fatos: transformou-o em famoso, inflou seu ego assassino, ajudou-o a se sentir acima do bem e do mal.
Não há ganho de audiência, nem de circulação, que valha a vida de Eloá.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
"Quer meu celular,véi? Pode levar!"[Dri]
O que me revoltou mesmo foi que a mãe dessa minha colega, encontrou no mesmo dia um comandante da Polícia Militar e perguntou por que não tinha nenhum policiamento na rua e ele explicou: “Todos tinham trabalhado nas eleições e estavam descansando”. Nas entrelinhas: Acabaram as eleições, não tenho muito mais o que mostrar então que se dane a população.
Aonde vamos parar? Vamos continuar tendo a opinião de que compramos o celular para o ladrão levar? De que não podemos ter celulares relativamente bons, por que vamos ser assaltados? Difícil viver em uma sociedade onde a segurança foi banalizada.
É preciso saber direito em quem votar. Se bem que existe um bom candidato para votar, ou temos que escolher o “menos pior”? Estamos próximo ao caos. Quando chegarmos lá, estaremos comprando celular para o ladrão no nosso cartão.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O 3º é sempre o que dá sorte! [Dri]
No sábado de noite, S. Natalício ficou muito quieto, reflexo de uma depressão da qual estava saindo. No domingo de manhã começamos a conversar. Uma conversa tímida das duas partes mas que foi ficando à vontade aos poucos, entre risos e a descrição da “maior fazenda da Bahia”. Fui me encantando com aquele senhor bem arrumado, vistoso, com os cabelos brancos e um bigode bem fininho branco também. Pegamos o carro e fomos conhecer a fazenda de S. Natalício. Passávamos por várias fazendas e ele dizia “era tudo meu, mas pra quê isso tudo pra mim?dei tudo!” e ria. Quando chegamos lá eu estava sem graça, Lucas pegou minha mão e foi me mostrando toda a roça. S. Natalício logo em seguida pegou uma penca de chaves e foi me mostrando cada cômodo da casa. Me mostrou o avião que não passava de uma bicicleta em excelente estado, me mostrou sua sala de ferramentas e um baú cheio de cachaça. Lucas simulou uma cena de ciúmes e disse nunca ter visto aquele baú. Conversamos, S. Natal me ofereceu banana maçã enquanto enchia o saco da esposa perguntando “já pegou o milho da menina?não esquece do milho da menina!”, até que se estressou e foi pegar ele mesmo. Ele me falava da casa, dizia para eu contar da casa para minha mãe, me ofereceu a cama dele, que era um pedaço de madeira com um papelão por cima, para que eu sentasse e assim fui me sentindo em casa, fui me aproximando da minha casa na Itaboraí onde cresci com meu avô.
Voltamos, almoçamos e D. Carmelita disse para Lucas: “Gostei dela, ela não tem essas fidalguias. É boa de garfo!”. Comi o maravilhoso pudim de aipim feito por ela e saí de lá com pelo 10 quilos a mais! Quando estávamos indo embora, Eu abracei D. Carmelita, ela disse que tinha gostado muito de mim e eu disse que sentia o mesmo. Abracei S. Natalício, ele deu um abraço forte e quando fui sair, ele segurou minha cintura bem próximo dele e disse “não traga sua mãe não!vai ser muito cansativo pra você!coloca ela no carro!”, dei uma gargalhada, ele sorriu e se estabeleceu ali uma corrente, não sei ao certo de quê, mas me senti tão ligada a ele como se fosse realmente sua neta.
Logo em seguida conheci D. Maria. Se pudesse descrevê-la, diria: ela tem o sorriso mais bonito que eu já vi na vida! Abraçou Lucas, e olhava para ele com os olhos brilhando. Ela nos abençoou e disse “não vai enrolar né?! É pra dar um jeito na vida agora né?!”. Ela sentou com a gente e contava os “causos” rindo com uma gargalhada gostosa demais. Eu não entendia nada mas ria daquela gargalhada que saía por todos os poros, uma gargalhada que vinha da alma.
Quando chegamos em Salvador, minha sogra disse “todo mundo gostou de você!pensei que o papai não ia te largar” e Lucas completou “desde que meu avô entrou em depressão, nunca vi ele sorrindo daquele jeito”. A vida em certos momentos é tão misteriosa e maravilhosa ao mesmo tempo. Eu, que estava cabisbaixa e tive trilhares de pessoas me dando força, não consegui me sentir tão bem como me senti com gente que nunca tinha visto na vida. D. Maria com aquele jeito me fez ver o quanto se tem valor mesmo depois do passar dos anos, o quanto podemos ser admirados e respeitados sem ter um corpo perfeito e um rosto sem rugas. S. Natalício, ah, ele me levou até minha infância quando meu avô fazia tudo para mim. Lembrei do meu velho e do seu cuidado comigo. Fui na roça e ganhei um avô de quebra, mas não um avô qualquer, ganhei S. Natalício que tem a maior fazenda da Bahia, um avião e uma cama elegantérrima de madeira maciça. O que ele ganhou? Uma neta babona que não vê a hora de voltar. Uma neta que quando dormiu, agradeceu a Deus por ter sido tão bom, que mesmo depois de ter lhe tirado os dois avôs, lhe deu um 3º tão maravilhoso quanto os outros.
Entre chifrudas e ex-namoradas, salva-se quem tem vergonha na cara. [Dri]
Quero falar duas coisas. A primeira é sobre o comentário desse grande amigo meu que disse o seguinte: “Pelo que me disseram dela, ela consegue o que quer...ela é toda ão, até eu fiquei com vontade de conhecer!”. Comentário impróprio, mas que me fez despertar para uma coisa: quer dizer que todo mulherão consegue o que quer? Se a Scheila Carvalho pode, porque a Gisele Bundchen (não sei como escreve isso!) não pode? Só por que é magra? Quem definiu que mulher bonita é mulher toda ão? Eu já estava com a auto- estima lá embaixo, isso me fez ficar mais baixa que o chão. Eu que levei tanto tempo para conseguir ver beleza na minha magreza, que levei tanto para me dar valor, perdi isso em questão de minutos. Que padrão de beleza é esse preso à essas convenções de mulher cheia de carne? Quantas vezes você não já ouviu algum infeliz dizer “é feia de cara, mas é boa de bunda”? E se eu não tiver bunda? E se eu for magérrima? Minha elegância não anula isso? Repare quando passamos na frente de um espelho como nos olhamos. Ajeitamos o cabelo e ficamos de lado para ver o quê? Para ver se a bunda está no lugar. E daí que ela é ão e eu sou inha. Existem coisas que só eu posso fazer. Já pararam para imaginar isso? Tenho uma prima que não obedece a nenhum padrão de beleza, mas é linda demais. Aprendi com ela a me dar valor, a me cuidar e a ser única apesar das diferenças. Somos todas mulheres, belas, guerreiras e o que devia pesar não é a bunda, e sim, o conjunto, dentro e fora. Sou “slim” sim, mas não é isso que me torna especial. Não é o fato de ser gorda ou magra, baixa ou altíssima. O que nos torna especial é o fato de sermos únicas.
A segunda coisa é sobre o que minha avó sempre me disse: não faça com os outros o que você não quer que seja feito com você. O que me consola quando me sacaneiam hoje em dia, é que o mundo dá voltas. Gente, é preciso o mínimo de caráter para se viver bem. E é preciso muita coragem para se admitir um erro e pedir desculpas por ele. Assim o fez quem me magoou. Teve dignidade o suficiente para me pedir desculpas e não teve medo de mostrar a cara para conversarmos pessoalmente. Acho que pelo fato de termos nos aproximado, acabamos tendo consideração uma pela outra o que prova um pouco de verdade em uma amizade julgada tão esquisita, entre atual e ex. Fico feliz que em tão pouco tempo, eu possa ter encontrado não uma amiga, e sim, uma pessoa merecedora de respeito, tão difícil nos dias de hoje. Que se cometam erros, todos nós somos passíveis deles, mas que saibamos reconhecê-los, admiti-los e pedir desculpas por eles. Você não perde a língua, pode perder um dente dependendo do que você fez, mas o fato é que você passa a ser uma pessoa melhor para você mesmo, que é muito mais importante do que ser melhor para os outros.
Cuidado com o movimento da terra, ele é cruel em certos pontos. E às vezes, mesmo que tenha se redimido do que fez, pagamos um preço alto por só pensarmos em nós mesmos. Digo tudo isso com conhecimento de causa. Se sou vítima hoje, é por que fui vilã um dia.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Ode à tolerância ou das 5 coisas que não gosto mas tenho que conviver [ Galuiza ]
2 Tenho que conviver com passarelas e pontes. Medo extremo, absoluto e inexplicável. E não é de altura. E pra variar, ao ir pra casa, PRECISO atravessar uma passarela. Que tem buracos no concreto e dá pra ver a pista lá embaixo. Ó céus.
3 Tenho que conviver com ônibus lotado. Pô, nada pior! De manhã cedo, você toma banho, tá cheirosa e daí vem aquele sayadin do inferno todo suado e encosta. Haja perfume! Ônibus é tortura. Ainda bem que meu lado masoquista está em ordem. Aprendi a ver o prazer da viagem e pronto, é isso que levo: as histórias que me rendem altas gargalhadas. Afinal, tudo de engraçado acontece no ônibus em que estou. Parece brincadeira. Ou arte de um duende travesso, só pra me ver rir.
4 Tenho que conviver com gente sem noção. Moro em uma travessa, minha casa é a penúltima. Janela de frente pra rua. Computador fica na sala, próximo à janela. É ou não cenário perfeito para um sem-noção? E então eles chegam, - sim, são vários -, chamam mainha e ficam bisbilhotando as minhas conversas no msn. Pô, não, eu não estou falando nenhum segredo de estado mas se tem algo que prezo é a minha privacidade. Quem não?
Decidido. Vou dar um gato a cada um dos meus vizinhos. Com sete vidas, eles não vão ter tempo para cuidar da minha né? E quem me dera isso fosse só com eles. Na verdade o tópico refere-se a pessoas invasoras da privacidade alheia. Tem coisa mais irritante? Aquela que fica atrás corujando, lendo o que você digita. Dá vontade de gritar no ouvido: cuida de sua vidaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Mas mocinhas tem que manter a boa educação né? Mas que dá vontade de descer do scarpin nestas horas ah dá.
5 Tenho que conviver com gente sem noção 2 - Sabe aqueles que tem gafe no sobrenome? Que perguntam ao esposo mais velho se a mulher é filha e a uma gorda se ela está grávida, que pedem a última - e a mais gostosa - mordida do teu sanduiche, que aceitam aquele chocolate único que você ofereceu por educação com cara de quem não quer oferecer. Ah vai, todo mundo comete uma gafe. Quem nunca o fez, ou não viveu, ou é o Forest Gump. Já cometi inúmeras. A elegância está em como sair delas. Nem sempre é possível, mas eu gosto do bom humor. É indispensável nestas horas. Quem nunca foi chato que atire a primeira pedra.
6 Ah Suh, sei que você disse 5, mas esta vai por minha conta rsrs. Desgosto de pessoas hipócritas. Sabe aqueles que Pessoa chamou de semideuses? Daqueles que nunca levaram porrada na vida, daqueles do poema abaixo. É. Como Bandeira, estou farta de semideuses.
Mulher, uma questão de gênero [ Galuiza ]
Dia destes, atrapalhada com este teclado maluco - ele come letras e quase tenho que espancá-lo para sair algumas - , o Leonardo solta a pérola: "é porque não tem seis bocas". Ô raiva! O sapo desceu pela goela com as pernas abertas. Acreditem, não foi bom. Ainda bem que a boca não acompanha o pensamento... senão...
Esta foi só uma das últimas. Fosse eu uma bomba, teria já explodido com tanta infâmia, que não é dele, é da sociedade em geral. O humor é válido mas é ofensivo vez ou outra, principalmente quando se vai buscar o sentido que estas meras palavras tem.
Pra encurtar conversa, vamos às minhas modestas conclusões:
Não adianta. Mulher é carente e por mais que diga que não, adora carinho e se sentir protegida e segura e amada e gostosa e etc. (e neste etc cabe tanta coisa...)
Não importa quantos sutiãs queimem, mulher é mulher. Nunca vai ser igual ao homem. E quem quer na verdade ser igual? Ser igual é chato. Antes ser um lago misterioso e denso. Um rio de águas caudalosas e revigorantes.
Nascemos com a marca. A fenda. E de certa forma, estaremos sempre sós, de um jeito que nenhum homem pode entender. E por isso somos confusas e confundimos. Elisa Lucinda disse que "...há que se ter cautela com esta gente que menstrua...". Verdade.
Então Gal, você está afirmando a fragilidade da muher, concordando com eles? NÃOOOOOOOOOOOO, responderei. Calma desavisado, este não é um ode à superioridde masculina.
À luz de minhas pequenas indagações, defendo a igualdade entre os sexos. Mas igualdade de direito. A modernidade nos mostra que quem disse que frescura ou vaidade é "coisa de mulher" tá enganado. Lá em casa, quem varre é meu irmão, não eu. Aliás ele passa a roupa dele. E não, ele não é gay.
A culpa da sociedade machista é nossa! Sim meninas, nossa! Afinal, quem de fato educa os filhos e filhas?
Nós vamos reproduzindo os velhos discursos e os elos sórdidos vão se mantendo. E se mantendo. E se manterão.
Até que as mães se conscientizem que sim, a filha pode namorar vários sem ser nigrinha, que pode chegar tarde sem ter ido pro motel, que pode ser caminhoneira sem necessariamente ser lésbica, que pode ter força e ser fisioculturista. Que pode enfim ser tudo o que quiser ser, porque mais que mulher é um ser humano de possibilidades infinitas!
E é assim que gosto de ser vista principal e antes de tudo como um ser humano. Sou frágil sim. E a minha força está aí. Na fragilidade.
EM TEMPO: Este é um texto decididamente confuso. As mulheres são. Porque meu texto ia ser diferente? Um observador mais atento perceberá os meandros que o texto se propõe a mostrar mas nunca esgotar a discussão.
Márcia, gostei do tema, desculpa a demora menina! E não citei a política pois este já estava confuso por demais!
MORAL DA HISTÓRIA: Preciso escrever um novo texto sobre isso. Mais claro e conciso. Um dia quem sabe...
terça-feira, 23 de setembro de 2008
De boas meninas, o inferno tá cheio [Dri]
Saímos para almoçar assim que chegamos e eu comecei a gostar dela. Não ficava falando muito de religião, ria com a gente e tentava ao máximo agradar. Até que eu perguntei se ela era crente (por causa do saião), ela me disse que sim, mas que achava bom as pessoas perguntarem por que significava que ela estava fazendo o trabalho dela direito. Uma pausa. Gravem bem essa frase. Ela vai ser muito útil para o porquê da construção desse texto.
Fizemos amizade com dois garotos assim que chegamos. Não lembro em qual dos dias foi, mas em algum desses dias nós saímos de noite e um desses garotos não foi. Achamos muito esquisito, mas deixamos para lá. A crente nunca saía. Quando voltamos para o hotel batemos na porta para ela abrir e ela mais do que imediatamente disse “já vai!”. Esquisito. Na noite anterior ela demorou uma vida para abrir, devia estar acordada. Uma hora dessas?! Ouvimos voz de homem no quarto. Nos entreolhamos e minha amiga disse: “Eu já sei quem tá aí”. Ela abriu a porta, olhamos o quarto e não vimos ninguém. Fui na sacada no quarto e não vi marca de pé, nem nada. Parecíamos Sherlock Holmes em busca de um babado. Ela disse que tava assistindo televisão e que tinha pego no sono. E isso foi suficiente para nossa sede por “novis”?
Tínhamos um suspeito. O nosso colega que ficou dormindo no hotel. Uma amiga nossa que tinha passado a tarde com a crente, disse ter visto uma troca de olhares, um certo mole que ela dava para ele, um “fuego” a mais da nossa santa do pau oco. Corremos para nosso amigo que tinha mais contato com ele, e para nossa surpresa (ou não), ele tinha contado tudo para ele. Disse que ela ligou para o quarto dele depois que saímos perguntando se ele também ia, mas ele estava dormindo. O colega de quarto deu o recado e ele achou estranho. Ligou de volta para fazer um teste: “O pessoal saiu e me deixou aqui dormindo”, ela respondeu “vem pra cá assistir televisão comigo”. Televisão? Na minha terra isso tem outro nome. Ele foi. E...ficaram. Pelo que nosso amigo contou, rolou até uns amassos enquanto ela dizia “Ai, que loucura meu Deus!”. Sabe o que nós imaginamos? Ela quando chegasse em Salvador, ajoelhada no milho de frente para cruz se batendo com um chicote e dizendo: “Ó Intercom, ó Natal!”
Tá bom, é preconceito eu sei, mas vai dizer que você não imaginou algo assim, bem bizarro vindo dela. A menina é uma hipócrita! Respeito muito todas as religiões, cada uma tem sua verdade, sua razão, mas se for para entrar em uma religião, é necessário ter o mínimo de respeito. Por essas e outras santas, que a gente cria esse estereótipo de “crente do cú quente”, “santa do pau oco”, dentre outros. Se um assunto tão sério como religião não é levado a sério, quem garante a um futuro namorado de uma menina como essa, que o casamento vai ser levado? Ah é, tinha esquecido! A religião não permite amassos e sexo, já o casamento...
O Butuim Nosso de Cada Dia [Dri]
Estava eu no ônibus indo para a faculdade. A gente vê é coisa nos “buzus” dessa cidade. Dois rapazes conversavam atrás de mim, um falando mais do que o outro, conseqüentemente, chamando mais atenção que o outro. Ele cantava uma das maiores obras da Cássia Eller, Malandragem, e dizia: “eu ando nas ruas, eu troco cheque, mudo uma pranta de lugar...”. Pensei “miiisericórdia, que porra é essa?!” e ri muito depois. Engraçado como essas coisas que deveriam servir de motivo para revolta e discursos sobre nosso sistema educacional exemplar, nos faz rir e comentar com fulano, sicrano, e faz uma “eu-ninguém” escrever sobre isso e rir ao mesmo tempo.
A vida é uma piada mesmo. Uma piada muito boa e de mau gosto.
Bom, isso tudo foi um parênteses. Voltando ao que eu ia falar.
Uma mulher levantou para descer do ônibus e o cara da “pranta” comentou com o colega: “Ó pra li rpz!Aquilo que é mulher!Grande, alta, mulher boa é mulher grande! Só precisa colocar mais um pouco de batata, mas também não tem problema, o que me interessa tá mais em cima: o butuim!”. Sabendo do que butuim se tratava, fiquei boquiaberta com aquele comentário...no mínimo esdrúxulo. Como nós estamos hein?! Em que mundo vivemos? Em um mundo em que o homem olha uma mulher na rua e diz bem perto do ouvido dela “gostosa”, tão perto e tão puxando o s que chega a cuspir na cavidade auricular da cristã. Eu pensei “Deus do céu! Quantos homens não comentaram do meu butuim?!”, isso é constrangedor.
Você se sente um pedaço de carne e vê esse pilantra-pensador-com-a-cabeça-de-baixo como um cachorro pronto para atacar. Você é o filé, ele o vira-lata. Você é o peixinho perdido no recife, ele o tubarão procurando algo para saciar a fome. Dramático né? Eu sei. O fato é que eu fiquei me questionando de quem seria a culpa. Dos homens e do seu instinto de cafajeste, intríseco à sua genética? Ou das mulheres que resolveram usar a teoria de que o homem se adapta ao ambiente em que vive?
O fato é que o ser humano tem me surpreendido e me enojado cada vez mais. Os homens principalmente. Onde ficou o sentimento nessa sujeira toda?Onde ficou o vamos ser felizes para sempre, o eu te amo, o amor da minha vida? Nós trocamos momentos que poderiam se eternizar, não pelo tempo físico, e sim, pela intensidade com que ocorreram por momentos que são “só carne”. Será por isso que os casamentos têm durado tão pouco? Por serem construídos em bases tão sólidas quanto papel?Tão difícil dizer. O fato é que corpo, sexo, tudo isso é muito bom, mas se concentrar só nisso e de forma vulgar e pejorativa, não faz muito bem. Seu órgão genital talvez discorde e até fique com ciúmes, mas o prazer não está só nos países baixos.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Animação trará a primeira princesa negra da Disney [Galuiza]
"A Walt Disney iniciou a produção de um conto de fadas musical e animado
chamado "The Frog Princess" (A princesa sapo), que será ambientado em Nova
Orleans e trará a primeira princesa negra dos estúdios Disney.
A companhia revelou os planos nesta quinta-feira (8) em sua reunião anual de
acionistas, em Nova Orleans.
John Lasseter, executivo-chefe da Disney e dos estúdios de animação Pixar, disse que o filme irá retomar o processo de animação clássico feito a mão, em vez da animação computadorizada que se tornou o padrão da indústria. Ele se referiu ao filme como "um conto de fadas americano".
A trilha sonora do filme ficará a cargo de Randy Newman, que também compôs as músicas de "Toy story", "Vida de inseto", "Toy story 2", "Monstros S.A." e "Carros".
John Musker e Ron Clements, de "A pequena sereia", "Aladin" e "Hércules" irão
co-dirigir o longa. A dupla também escreveu a história do filme.
A Disney afirmou que sua nova princesa animada, Maddy, será acrescentada à sua coleção de outras princesas da companhia, e aparecerá em parques temáticos
e produtos relacionados. "
Finais Felizes... [Galuiza]
Pudera, uma boa história só se faz com conflito, com intriga. Imagina só se a moça perfeita e o moço perfeito que levam a vida perfeita dariam uma boa história.
Ele acordou com o beijo de bom dia da mocinha perfeita. Tomou banho e escovou os dentes e pôs-se a trabalhar. Como era bom ter uma moça perfeita! Êca! Chatice. Monotonia.
O primeiro dia é bom. O segundo é legal, o terceiro já não chega a ser excitante, o quarto não é ruim. No quinto começa a ficar tão insuportável como esta contagem. E decrescendo.
O ser humano vive de agitação. A surpresa é que agita.
Relacionamentos respiram novidade. Pode-se sim entender o que o outo fala pelo olhar.
Não quero ser perfeita. Que o seja quem quiser. Prefiro ficar assim, me aperfeiçoando, me descobrindo. Descobrindo o outro.
Ser perfeito deve ser que nem pudim de arroz integral com calda de chuchu selvagem. Bom pra saúde mas sem graça...
Viva ao proibido, ao insano, ao pecado enfim...
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Desafio para Ianna ou sobre o olhar... [Galuiza]
Eles não julgam, não têm parâmetros definidos.
Como será que sou aos olhos de uma criança?
Tá que ela não saberia definir mas... Eu queria saber.
Este foi um aproveitamento de um fragmento de conversa de três adultos na cantina da faculdade. O rasta perguntou as pais do menino loirinho: O que será que ele vê? Será que vê a minha alma? É, porque os bebês não julgam tá ligado? Eles não estão com a cabeça cheia de sociedade...Pois bem, agora você me pergunta onde Ianna entra nesta história Gal?Pois eu quero que ela me responda. O que um bebê pensa ao olhar para o mundo. Aguardo...
Andei pensando [Galuiza]
Adoro fazer listas.
Lavo as mãos por tudo.
Detesto pasta de dentes apertada no meio do tubo. Conserto em todas as casas.
Não como jiló, pirão, língua ou qualquer coisa tão ruim quanto. Nem por educação. Nunca para agradar ao anfitrião. Galinha cozida está incluída. Eu frito (rsrs). Isso quer dizer que sim, tenho minhas frescuras mas não incomodo ninguém com isso., Sempre dou um jeito. Frito o frango, cozinho arroz, como só a carne. E não recamo. Mas também não como só para agradar e não fazer desfeita.
É, sou bem assim. Eu. Claro que me importo com o que os outros pensam, mas não por tempo suficiente pra que deixe de considerar o que eu mesma penso em primeiro lugar. A opinião dos outros passa por um filtro comparativo. Se a minha parece mais atraente, fodam-se os outros. E isto é tomado como teimosia.
Não penso assim. Gosto de ver todas as possibilidades e testá-las! Desistir do que acredito por chantagem emocional ou sem argumentos consistentes? Nem fudendo!
Claro que não estou sempre certa. Quase nunca eu tenho certeza. Mas entre apostar em minha opinião ou na dos outros, fiz a escolha óbvia. E os outros que comprovem por a+b que estou errada.
Não, não sou uma porta. Tenho bom senso e me quedo diante da experiência, desde que acompanhada com argumentos plausíveis. Do contrário, passa amanhã.
Com o tempo passei a ser mais tolerante com os outros e comigo mesma. Engulo mais sapos e até vou pelo caminho mais longo em favor da boa convivência (embora por experiência, saiba que o outro seria bem mais rápido). Desisti de ser palmatória. Cada um que tenha a oportunidade de comprovar que estava sendo errado por si só. É uma sensação amarga. Já passei por isso várias vezes.
Cansei de dar murro em ponta de faca. Cansei de tentar consertar o mundo (quem disse que ele estava quebrado?). Controle é isso. É endurecer. Em todos os aspectos. É esconder a sensibilidade aflorada. Sofrer quieta. Calar a veia dramática. Calar a inquietação. Suportar a injustiça e pior, a burrice. Ah, então ela não gosta de negros? Bem... Quem liga? Eu ligo. E em outros tempos, faria mil perguntas, tentaria entender e fazer com que ela entenda que somos iguais... Agora não mais. Cálice. De chá de carqueja. É amargo e ruim. Mas cura.
Claro que em algum momento explode esta energia contida. Perco o controle. A diferença é que agora sei com quem posso fazer isso. E então recorro a meus muros das lamentações e alegrias. Aqueles com quem posso ser eu mesma. EU, assim, total e completamente imperfeita. E me aceitam. E me criticam. E discordam. E me fazem chorar e rir, eles mesmos imperfeitos. Os dois mais freqüentes: Gerson e Nan nan. Eu os admiro só por agüentarem a mim como as minhas arrobas de incertezas, incongruências, incoerências.
E depois, mas não por último vem o mais freqüente dos muros: o papel. Este que me escuta falando, como que sendo ele a voz de minha própria consciência. Que grita mesmo calado, no instante em que torna concreto o que penso e me faz ter cara a cara com o que sou e penso.
Quisera eu que minha mão pudesse acompanhar o ritmo do meu pensamento. Ou não. Talvez fosse obrigada a concretizar coisas inconfessáveis. Mas, a despeito do meu querer, flui. É inevitável. Ao escrever saem as angústias. Os demônios e os anjos tocando harpa.
Este texto é prova disto. Era para ser sobre manias. Mudei o rumo. Mudei o ritmo. Mudei o tom. Não pude evitar. Não sou linear. Nanda e Gerson que o digam. Vivo em constante mudança. Sou lunar.
E este, digamos que é um ode aos que me amam, uma vez que sei que não é tarefa fácil. Tenho duas coisas velozes, que fluem antes da percepção: o pensamento e a língua. Quando vi, já falei ou pior, pensei. E é nesta hora que olho para vocês e sou compreendida. Com um olhar, com o não dito. rsrs
Ai, cansei. Vou sambar. Hoje é domingo e vou expulsar esta energia sambando.
Em tempo: este texto foi escrito na manhã de domingo, 3 de agosto de 2008.
Moral: Quer ser feliz? Tenha amigos. Sobretudo aqueles que são de verdade amigos. Que te levanta do chão. Que te apóia e critica. O de todas as horas. O amigo de fé irmão camarada. E ah! Como ninguém é de ferro, que tenha uns amigos coloridos srsrsr.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Indecisões[Nanda]
Como pode alguém querer tanto algo em um dia, caso de vida ou morte, sabe?
E no outro, a pessoa olha e diz: como é que é? Não entendi!!Eu queria isso?
Afff!Uó
Porque tanta indecisão meu Deus!!Que coração inconstante é esse hein?
Quem descobrir a solução pra isso avisa urgeeeeeeeeeeeeeeeeeeente!!
Não sei porque mas as vezes penso que isso é um surto!!Querer e não querer!!
Dá pra entender? Não né?!!Pois é nem eu entendo!!!
Ah quer saber de uma, deixa pra lá, tudo besteira!!!Perca de tempo mesmo...
Pra que ficar se preocupando com coisas do coração?Agir com a razão é o melhor mesmo...será?
Aiiii desistooooooooooooooo...indecisões!!!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Dia dos Azarados...ops,dos Namorados! [Dri]
Fui à avenida sete e rodei aquele lugar procurando algo interessante. O engraçado é que quando tenho esses dias macabros, as pessoas que encontro, são sempre extremamente gentis. Fui até paquerada... por uma mulher!Depois de conseguir comprar os presentes do Xuxu (e de quebra comprar um cd do Nando Reis para mim), fui para a estação da Lapa pegar o ônibus. Lucas me disse que o trabalho dele ficava ao lado da Jorge Amado, mas não sei por que fiquei com o CAB na cabeça, acho que porque ele já trabalhou lá e foi mais fácil gravar CAB do que IAT. Uma japa, muito simpática por sinal, me deu todas as instruções para descer na Jorge ou no CAB. Perguntei ao cobrador e ele me disse que seria melhor descer no Extra Paralela e pegar um ônibus que entrasse no CAB porque além de grande ele era muito perigoso. Assim eu fiz. Desci no Extra e liguei para Eliete. O celular dela chamava e não atendia, o da amiga dela também, então tive que ligar pra sala, com um medo danado que Lucas atendesse. Pra minha sorte outra pessoa atendeu e me passou pra Eliete. Expliquei onde estava e perguntei como chegava lá. Quando uma outra pessoa ia me explicar, a ligação caiu. Quando liguei de novo, o intrometido do Lucas atendeu. Massa! 1 x 0 pra ele. Dei meu jeito. Perguntei qual ônibus pegava pro CAB e disse que precisava estar lá ano passado. O rapaz do ponto me disse pra pegar um ônibus e descer no posto 2 e de lá pegar outro. Obedeci de novo. Chegando no posto 2, encontrei um cantor de arrocha.
Essa figura merece um parágrafo. Ele tinha aquele cabelo que eu poderia chamar de liso forçado, é quando a pessoa passa tanto creme que o cabelo acaba ficando esticado. Perguntei pra ele onde era o CAB e ele me disse: ó,ta vendo aquela entrada ali, aquela...pera deixa essa bozenga de buzu sair da frente...ah sim, ali, tá vendo? Pega um buzu na entrada daquela bagaça e vai, vai até onde você quer ir. O melhor dele, eram as caras e bocas.
Atravessei a rua xingando os sinais daquela paralela. A miséria do semáforo só começava a contar os 90 segundos quando eu chegava perto dele, parece que estava testando minha paciência. Contei até 10...20...30...opa,99! Atravessei e parei no ponto na entrada do CAB, só que achei que fosse demorar demais então fui andando. Andando e ligando pra Lucas pra saber onde ele tava. Cheguei no prédio da Secretaria de Educação (lugar que eu tinha certeza que ele trabalhava), e perguntei para os seguranças se conheciam algum Lucas, um começou a procurar em uma lista de funcionários e outro, baseado na descrição de Lucas que fiz pra ele, começou a procurar por ele. Quando percebi, tinha mobilizado os dois únicos seguranças do local a me ajudarem a achá-lo. Até que um me sugeriu que ligasse pra ele e dissesse que tinha mandando uma encomenda, mas que o rapaz não conseguia achar o lugar. Liguei e desabei com a resposta: ah amor, to na faculdade. Os dois ficaram com pena de mim. Desci andando o CAB todo de novo, atravessei as mesmas pistas e peguei um ônibus para a Jorge Amado. Assim que peguei o cobrador disse que ponto era o próximo. Nadei dentro do Trobogy. Desesperada, comecei a gritar pro “motô” me esperar, outras pessoas também gritavam. Estava à beira de um ataque nervoso. Estava desde 14hrs na rua, andei feito um jegue, suei feito um cuscuz, pro “motô” arrastar?! Nem pensar!
Desci na faculdade e liguei pra ele dizendo que o rapaz que ia entregar a encomenda estava na recepção e não estava conseguindo entrar. Ele disse que ia descer. Fiquei esperando na entrada principal, toda animada e pensando “Passei por tudo isso, mas a surpresa vai dar certo”. O filho da mãe (nada contra a minha sogra) desconfiou...e saiu por outro lugar, me pegando por trás. Sim, essa era a parte que eu chorava e dizia como sou lascada de tanta falta de sorte. Mas me acalmei quando vi Lucas com o sorriso mais bonito, e, mesmo que tivesse desconfiado, tinha gostado de me ver ali. Aquele sorriso me desarmou e fez com que toda essa aventura, no final, valesse muito a pena.
Para os que não estão dispostos a essas loucuras, meus pêsames; para os que as fazem sempre, meu parabéns: o sorriso de quem a gente gosta, apaga toda sensação ruim, toda dor e todo pensamento de “nunca mais faço isso”.
Cada um com seu cada qual [Dri]
Com essas últimas experiências aprendi o quanto é importante que lembremos duas coisas: que somos passíveis de erros e...QUE CADA UM CUIDA DA MERDA DA PRÓPRIA VIDA!
Não vai adiantar colocar o dedo na cara daquele que, do seu ponto de vista, cometeu um erro, mas na frente isso vai acontecer com você. Não sabemos da vida de cada um, do seu meio, do que cada um vive. Somos diferentes, Deus nos fez assim e se quer mesmo saber...foi a melhor idéia que ele teve!Porque eu odiaria ser igual às pessoas que mandam mensagens anônimas para dar lição de moral!Cá entre nós: qual a credibilidade que uma pessoa dessa tem?Ela nem tem coragem de mostrar a própria cara, como posso ouvir qualquer coisa que ela diga?Sei que não deveria me estressar, ligar o botão do foda-se e ser feliz, mas acho importante que vocês entendam o quanto se faz necessário, honestidade e clareza.
Cometi dois erros: não ter sido honesta no momento que era pra ter sido e ter confiado demais em muita gente. Pessoas... pessooooas... selecionem o mínimo de pessoas em quem confiar, se quiser pode ser uma pessoa só, você corre menos risco de ser apunhalado, e se for...você já sabe quem foi!
Alguém pode pensar... ”Ela está desgostosa com a vida... mal amada...”, é estou sim, e escrevo isso na esperança que as pessoas que me dão alguma credibilidade não precisem passar por isso. E não assino como “anônima”. De clichê já basta esse texto de pessoa mal comida.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Falta ética [Nanda]
O papel desta profissão é buscar a verdade e através dela construir uma discussão. Há quem diga que esses programas são jornalísticos porque vão em busca da realidade e a trazem à tona. Utilizar a miséria alheia em busca de fins mercadológicos é o papel ético que o jornalismo deve assumir? A ética precisa fazer parte de toda e qualquer profissão e no jornalismo, por se tratar de uma prática que envolve a vida das pessoas ela precisa marcar presença. É sensacionalismo, sim, trazer uma mãe “em estado de choque” para frente das câmeras e fazer com que ela conte como foi que mataram sua filha de quatro anos em frente à sua casa.
A falta de compromisso com os princípios éticos da profissão é grande, a exemplo disso, na estréia de seu programa, Casemiro Neto (Que Venha o Povo) foi pego, inesperadamente, rindo das pessoas que conversavam com Zé Bim nas ruas em busca de assistência. Estamos falando de exposição da realidade ou de ridicularizarão da miserabilidade em que vivem as pessoas mostradas na tela por estes programas? De fato a mídia preocupa-se cada vez menos com a informação e busca o entretenimento.
Distribuir ovos de páscoa na cadeia aos presos foi o estopim da busca pelo assistencialismo, e, pior, mostrar que os detentos não aceitaram a “boa ação” foi com toda certeza uma informação que vai mudar a vida do povo baiano.
O que vai agregar a vida das pessoas saber que presos se recusaram a receber ovos de chocolate na Páscoa? Nada. O dia em que as pessoas acordarem para realidade nenhum destes programas vai alcançar picos de audiência. Porque o jornalismo tem como função produzir um conhecimento e não alienar seus telespectadores, neste caso.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
O show do jornalismo [Dri e Nanda]
O que devemos nos perguntar é se a nossa imprensa pode se colocar no patamar de julgar e condenar antes mesmo que os responsáveis de direito (promotores e juizes) o façam. Porque o que se viu desde o começo da divulgação do caso foi o direcionamento dos meios de comunicação a fim de condenar o pai e a madrasta de Isabella. E se eles fossem inocentes? Não estamos aqui para defendê-los e sim, para analisar a forma como a nossa imprensa costuma apelar ao sensacionalismo.
No filme O Quarto Poder de Costa-Gravas, nota-se a mídia, de novo, fazendo esse papel de juíza. O nome do filme já trás o porquê dessa prepotência desmedida. A mídia acredita ser o quarto poder do nosso sistema democrático. Onde estão os conceitos de imparcialidade, de que nossa função aqui é informar e não manipular? Somos formadores de opinião e não colocadores de cabrestos. O filme de Costas-Gravas mostra o quanto se pode errar (e até matar alguém) só pela ânsia de audiência, promoção e bons salários.
Certo. Melhor não compararmos o caso de Isabella com um fato fictício. E a Escola Base? Considerado “o maior caso de erro, leviandade, falta de ética ou coisa parecida que já aconteceu na imprensa brasileira na falsa acusação de pessoas inocentes” por Rogério Duarte, mestre em Direito. Trata-se aqui de uma denúncia de abuso sexual contra crianças desta escola. Aconteceu também em São Paulo e repercutiu no Brasil inteiro, em 1994, fazendo com que o prédio da escola fosse invadido e destruído. Além disso, a mansão onde os supostos abusos aconteciam foi descoberta e o proprietário foi desmoralizado em público. O que deveria ser apurado e tratado com ética se transformou em novela, em que todos queriam saber qual seria o próximo capítulo.
Qual o preço disso? Transformar a vida de um sujeito “de bem” em um verdadeiro inferno? Imagina - se o que os estudantes de jornalismo devem estar pensando vendo esse caso de 14 anos atrás se repetir: Vou estudar quatro anos, me formar, correr atrás de um bom emprego, para no final perceber, que bastava saber “falar mal dos outros” e ter um pouco de influência para estar apto nesse mercado jornalístico. Porque como diz Roger Garaudy: “A maldição do fatalismo reside no fato de que basta acreditar nele para que ele se torne real”.
E a almejada imparcialidade onde fica? É, de fato, parece que ela está cada vez mais distante dos jornalistas. Alguns costumam dizer aos “focas” (jornalistas iniciantes) que imparcialidade só se estuda quando está na faculdade mesmo, na realidade, ela passa bem longe do cotidiano destes profissionais. É por isso que a população esta pré-disposta a ver casos da vida humana tratados de forma tão sensacionalista e desprovidos de compromisso.
A prévia condenação de Alexandre e Ana Carolina pela imprensa brasileira prova que a sociedade nesse país tem que pensar de acordo com o mercado midiatico, sem ao menos, poder tirar suas próprias conclusões. É a mídia dominando todo um público, tratando o povo brasileiro como verdadeiros “hommers” não é mesmo William Bonner?
quarta-feira, 9 de abril de 2008
O olhar...o fotografar...
quarta-feira, 19 de março de 2008
Andei pensando.. Ou da vontade de mandar alguém ir a porra de barquinho. [Galuíza]
De mostrarmos do que realmente gostamos?
Por que a sinceridade é tão banida e condenada?
Nada melhor que partir os sórdidos elos, quebrar as amarras, dar um brado de liberdade.
Exemplos mil à parte - pois sou uma boa moça -, deixo registrada aqui a minha indignação. Entendeu? Pois então, é isso aí.
Este texto eu escrevi ontem, num momento daqueles propício a mandar alguém tomar no meio do olho do fopa.
Em tempo: Fopa= ânus, cú, furico, botão, casa, boteco, botequilhos, fundilhos, traseiro ou seja lá como alguém possa chamar. Mas é bem lá mesmo!
Moral: querer não é poder. Sim, eu quis mandar. Não eu não mandei. Não em voz alta. Mas em pensamento. Ahhhh, aí são outros quinhentos.
Glauce, filha do rei Creonte [Galuíza]
Eu já fui princesa tá meu bem? Te mete!!!
Ahh, um salve para meu tio josé, e tia Elza, que estão a caminho de Sampa. Que Deus os acompanhe, guie e guarde! Apesar de pouco os ter visto, adorei a visita!! Tio, parabéns pelo seu aniversário!!! Que Deus lhe dê muita saúde e paz e que os anjod idgam amém!!!
Tia... Tô fazendo sucesso com as blusas que a senhora me deu ebaaaaaa!!
Sem mais delongas...
A bruxa e semi-deusa Medéia descobre que seu amado Jasão, guerreiro belíssimo e bem mais jovem do que ela, abandonou-a para se casar com Glauce, filha do rei Creonte. Transtornada de ódio e ciúme, Medéia jura uma terrível vingança. A ama de Medéia, embora goste da patroa, apavora-se ao pensar na tragédia que pode acontecer. Teme especialmente pelos dois filhos de Medéia e Jasão, uma vez que a bruxa transfere parte da raiva que sente pelo marido para as duas crianças que, embora inocentes, incentivam a lembrança do pai. O ressentimento de Medéia aumenta quando Creonte, sabendo de suas intenções maléficas, ordena que ela e seus filhos sejam banidos de Corinto. Esperta, Medéia persuade o rei a deixá-la ficar só mais um dia, tempo necessário para se preparar para o exílio. Em sua mente, porém, ela já está formalizando o plano da vingança. Seu único problema é descobrir para onde poderá fugir depois. Egeu, o rei de Atenas, um velho amigo de Medéia, está voltando de uma longa viagem e passa por Corinto. Tomando o partido da amiga e deplorando a atitude de Jasão, Egeu oferece à bruxa refúgio em seu reino. Quando as mulheres de Corinto vão se despedir de Medéia, ela faz com que esse coro jure segredo, contando em seguida seu terrível plano. Sua idéia é matar Jasão, a princesa Glauce e Creonte, fugindo em seguida com os filhos. Porém, depois de pensar melhor, Medéia chega à conclusão de que sua vingança seria mais perfeita se Jasão permanecesse vivo para sofrer. Nada poderia causar-lhe mais dor do que envelhecer sem um amor, sem amigos... e sem seus filhos. Dessa forma, Medéia resolve matar o rei, a princesa e, numa violência contra a natureza humana, exterminar a própria prole. Traiçoeira, Medéia procura Jasão e finge que o desculpou e entendeu suas atitudes. Como prova de seu “perdão”, ela manda os filhos levarem um presente para a noiva Glauce: um lindo vestido bordado. Jasão acredita nas palavras da ex-mulher e louva seu bom coração. O presente para Glauce, entretanto, é enfeitiçado. Confeccionado pelo avô de Medéia, Apolo (o deus do Sol), o vestido é envenenado. Em pouco tempo, um mensageiro vem avisar à Medéia que Glauce encontrou uma morte horrível ao experimentar o traje, agonizando envolta em chamas. Creonte, ao tentar salvar a filha, também foi contaminado pelo veneno, morrendo de forma igualmente dolorosa. Nesse meio tempo, os filhos de Medéia retornaram do palácio de Creonte. Ao olhar para eles e sentir seus bracinhos abraçando-a, Medéia fica dividida entre os sentimentos do amor e do ódio, entre o desejo de vingança e o instinto materno. O lado bárbaro de sua natureza acaba triunfando e a bruxa tranca-se com as crianças dentro da casa. O coro, formado pelas mulheres de Corinto, chega para implorar pela vida das crianças, mas isso não impede que a mãe as esfaqueie até a morte. Jasão, transtornado por causa das mortes de Creonte e Glauce, aparece decidido a tomar os filhos de Medéia. Ao descobrir que as crianças também estão mortas, ele quase enlouquece de desespero. Enquanto tenta derrubar a porta da casa, Medéia aparece flutuando no céu, dentro da carruagem mágica do deus Apolo. Ao lado dela, os corpos dos filhos mortos. Jasão amaldiçoa a ex-mulher, que já começa a sofrer com o sentimento de culpa. A carruagem, conduzida por dragões, parte em direção à montanha da deusa Hera. Lá, Medéia pretende enterrar os filhos. Depois, deseja seguir para Atenas, onde deverá permanecer até o final de seus dias, convivendo com a horrenda consciência de seu crime.
Estou feliz e triste. Puta e carente. [Galuíza]
A M I G O S CADÊ VOCÊS??S.O.S SOLIDÃO!!!!
Ler também. Com um livro do lado, um papel e uma caneta, ou mesmo um teclado, eu me liberto, não esquecendo da música, esta que preenche e afaga meu coração.
Quando faço uma destas três coisas, a serenidade me invade e percebo que não estou sozinha. Arrumei companhia!
Amo minhas estrelas. Meu queridos amigos. O nosso encontro não foi por acaso. Apesar de estar devendo um pouco de atenção, amo muito vocês.
Luíza, invadindo o sistema (hehe)
Vamos parar com esta rasgação de seda. Estou quase regurgitando meu misto com Coca. Aff.
Hoje tenho ganas de estrangular alguém. Estou sem saco de ouvir chorumelas e tudo está me irritando. Se meus olhos pudessem emitir raio laser, acho que uns 5 já teriam ido...
Enfim... deixe-me ir porque uma amiga chegou e se eu não correr, ela vai me largar aqui, no vento. Ô Mylla apressada. Aff.
Fui!!!!!
Ahhhhhh!! Em tempo: O PUTA do título se refere a irritada. Gíria baiana pra quem não conhece viu? Maldosos!!
segunda-feira, 17 de março de 2008
A outra versão dos fatos [Dri]
Prefiro dar ouvidos ao Ritla que é um órgão que não está, aparentemente, ligado a qualquer assunto político em Salvador, embora a Secretaria de Segurança Pública ´, sendo do estado, pode ter algum vínculo político com o antigo governador. Para quê os outdoors espalhados pela cidade gritando “O governo Wagner mudou a Bahia. PARA PIOR”? Será que tem alguma ligação com os números da secretaria de segurança. Acredito que sim.
Portanto, a violência aumentou sim, é fato. Se consultarmos outros órgãos competentes comprovaremos isso, porém não podemos nos prender à um único dado, à uma única fonte. A busca por outras verdades é sempre a melhor forma de se manter realmente informado.
domingo, 16 de março de 2008
Deus e sua importância em minha vida. Desafio de Ianna. [Galuíza]
Senhor, tu me sondas e me conheces
Sabes quando assento e levanto
Esquadrinhas meu andar e o meu deitar
Conheces todos os meus caminhos
Ainda a palavra não me chegou à boca, não
E tu já conheces, Senhor
Tu me cercas por trás e por diante
E sobre mim põe tua mão
Sonda-me, ó Deus, conheces o meu coração
Prova-me os meus pensamentos
Vê se há em mim algum caminho mal
E guia-me pelo caminho eterno.
E então, logo depois de ter recebido uma benção, Ianna me propõe um desafio: Falar sobre Deus e sua importância em minha vida.
Vamos lá...Em primeiro lugar não tenho religião e não acredito que Deus perca tempo com dogmas esdrúxulos cuja função é tão somente impedir o prazer. Respeito a crença de todo mundo. Mas acredito que só existe um Deus. O Deus que é vida. É luz. É bom. É prazer. É real nos dois sentidos - realeza e realidade.Devido a minha criação pautada no protestantismo, guardo comigo ensinamentos que formam a minha base moral. Sim, Deus existe. E cuida de nós. Acredito e tenho provas. Coisas inexplicáveis acontecem e o que explica? Deus. Ele tem o saber. É onipotente, onisciente e onipresente.Meu pai, irmão e melhor amigo. Sabe tudo de mim. E me guia pelo melhor caminho. Não faz o que quero, mas o que preciso. Já presenciei e sou fruto dos milagres Dele, que é o amigo que me acolhe e me conforta, mas me exorta e me castiga, tudo isso porque me ama. Está nos pequenos detalhes, já que são eles que constroem o todo e fazem toda a diferença. Está no piar do pintinho, no voar das àguias, no sorrir do bebê, na fotossíntese, na racionalidade humana.A importância Dele em minha vida?TODA! É meu melhor amigo. Confidente. E aí que penso que minha crença difere da de muitas outras pessoas. Enquanto para a maioria Ele é um ser à parte, distante, que fica lá no céu só punindo ou recompensando, o vejo como meu amigo. E a intimidade é tanta...Converso com Ele, que para mim, mora dentro de cada um de nós. Deu-nos o livre arbítrio para nos dar a possibilidade de pegar um atalho, mesmo quando Ele nos ensina o caminho correto.Porque eu tenho certeza de que Ele existe?Porque na minha mais profunda depressão - sim, eu já estive lá!- no meu mais completo desespero, no momento em que eu mais precisei, senti a presença Dele. Senti a sua mão sobre a minha cabeça, senti a sua luz...E então, minha dúvida repentinamente findou-se.
E então Ianna? Respondido? Quero mais! E vocês pessoas, cadê as propostas de desafios de vocês? Aff. Será que o sindlink não é mais lido?
sexta-feira, 14 de março de 2008
A arte de ser baiano. Desafio de Mister X! [Galuíza]
Dá licença, dá licenca Meu senhor
Bem, fiquei pensando sobre o desafio de Mister X, vulgo Daniel. E não cheguei a uma conclusão, já que queria evitar clichês.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Desafio. Ou sobre amor e casamento... [Galuíza]
Ianna diz: escreva sobre o amor
Ianna diz: se vc ainda acha q existe amor
Ianna diz: se o casamento ainda eh uma instituição valida
Gal: aff vou esculhambar
Ianna, me propôs um desafio. Eu aceitei. Este post ficou comprido, mas fala sobre o que eu penso sobre amor e casamento. Nasceu no domingo de manhã, domingo este em que ao invés de estar no msn,eu tinha que estudar. hehe
Enfim.. lá vai!
***
Vamos lá. Falar sobre casamento. Bem, como toda legítima filha de pais separados, tenho uns senões a respeito de casamento. E como legítima Galuíza, libriana ascendente sagitário, sou assim... dependente da independência.
Se existe amor? Existe. Embora não pareça, acredito sim. Ele é um mosaico de várias coisinhas. Respeito, compreensão, ciúme. Calmaria. É bom. Amor não é egoísta. É desejar que mesmo sem você, a pessoa seja feliz. Paixão. Tesão. Desejo. Necessidade. Saudade. Enfim, uma flor roxa que nasce no coração dos otários como eu. Porque quem ama só se lenha né? Experiência própria!
Este negócio de abdicação, não egoísmo, amor ágape é um saco. Você só tem o seja feita a tua vontade. O venha a nós que é bom cadê? Nada!
Paixão não. Paixão é posse. Urgência. O amor pra ser bom tem que ter paixão, mas a paixão não necessariamente tem amor. E isso é ótimo!!
Ai da mulher que saiba e exerça seu direito sobre esta diferença. Para os fãs de um bom eufemismo, ela é puta, ops, atirada. Mulher sentir desejo? Não pode. Certeza não é uma moça de família. Quer saber? Vão à merda puristas!
***
Não gosto de casais melosos. Sempre desconfio. Meu guti guti do meu core? Aff... Detesto. Acho brega e sem criatividade. Também não gosto de grude. Desliga. Desliga você... Eca!
Não não se assutem! Acho que sou a última das românticas KKK.
***
Ao contrário de todas as meninas normais, nunca fiz planos de casar de véu e grinalda. Não que eu não goste de um telefonema, uma mensagem pra dizer gosto de você muitão, ou qualquer outra destas idiotices que por vezes podem ser adoráveis. Mas tem que ser natural sabe? Se um menino me mandasse um carro de mensagem daqueles bem chamativos, eu ia testar a teoria do cavar fundo e chegar na China. O amor é bobo, por vezes imbecil.
A paixão é maliciosa, escandalosa, malemolente, a minha cara. Facilmente me apaixono.
Para mim, inteligência e sagacidade são apaixonantes. A combinação voz, sorriso e olhar marcante me põem na lona. Adorooooo!!
Bom mesmo é a conquista. Aquele calorzinho, os olhares, os sorrisos. A vergonha e o êxtase. As descobertas, os carinhos...
Mudemos de assunto. Casamento.
***
Bem, não é um papel que une duas pessoas. Que adianta casar só por conveniência e não ter cumplicidade? Não sei se isto é pra mim. Penso que não.
Alguém disse que é bom casar com alguém que gostemos de conversar porque quando acaba o fogo, só resta isso mesmo. Eu amplio. Só casaria com alguém que eu respeitasse. Alguém que admitisse que é humano. Que pode errar.
Alguém que como eu, amasse ser livre, e não admitisse cerceamento de sua liberdade individual. Porque liberdade mesmo é a do beija flor. Vai a todos os lugares, mas sempre volta!
Enquanto isso... Vou me divertindo com os errados hehe!!
Minha amiga disse que eu serei a primeira a casar. “Pédepatomangalôtrêsvezes”, já me benzi e me rezei. Ainda tenho muito que realizar.
Mas enfim... Se não for bem humorado, inteligente, desprovido da combinação de voz, olhar e sorriso, não souber conversar e for apático e sem personalidade, não quero. Se for, assim..., o contrário do que descrevi que não quero... Tô aceitando currículos!! Manda por e-mail. Informalmente falando, tem até um que... bem, deixa pra lá. :P
E pra terminar, uma frase muito boa, mas de conclusão impossível aqui. hehe:
“ Que príncipe encantado que nada! Bom mesmo é o lobo mau que...!”
Em tempo: “O purismo é uma orientação teórica, que objetiva a compreensão de um fenômeno defendendo estritamente a pureza de uma tradição ou ortodoxia. Caracteriza-se pela rejeição sistemática de qualquer possibilidade ou proposta de alteração em uma doutrina ou ortodoxia.” (Wikipédia.)
Moral: Não tem moral. Frases sobre o amor:
"Enquanto o amor ficavo no nhem nhem nhem, o sexo inventava o lenocídio e a
prostituição."( livre imitação de
Millôr)"Porque eles sabem que amar é abanar o rabo, lamber e dar a pata"(Cazuza)
"Que diferença há entre o amor e o escárnio?" (Cazuza)
"Isso é uma bichonaaaa!" (Severino porteiro)
"Pois os laços do amor são difíceis de soltar. É terrível quando o amor entra no nosso sangue." (D. H. Lawrence)
"... despertava nela um tipo selvagem de compaixão e ternura, e um desejo físico selvagem também, e aflito." (D. H. Lawrence)
Coitado do homem que cai no canto de Ossanha triador. Coitado do homem que vai atrás de mandinga de amor.( Vinícius)
E mais não digo.com.br
E aí Ianna, respondido?
domingo, 2 de março de 2008
Amor à primeira vista...será que isso existe mesmo? [Nanda]
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Crise de riso [Nanda]
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Haja paciência...[Nanda]
Responsabilidade... [Galuíza]
Tremedeira. Nervosismo - tudo interno - e aí você levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Já que está na chuva, se molha e se molha gostoso. Daqueles banhos que lavam a alma e que dá vontade de cantar. Chuva forte na cabeça...
E então, sem perceber, talvez até mesmo sem querer, você cresce.
E crescer é bom. :)
Mais: Nestas situações limite você sempre se supera.
Que bom!!!
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Uma música... [Galuíza]
Hoje senti a sua falta
Felicidade... ou sobre como Deus é Fiel! [Galuíza]
Depois de há muito ter perdido as esperanças, de as portas estarem fechadas, no fundo do poço, chega Deus, com uma força tremenda e não abre uma janela. Derruba tudo e constrói uma casa nova. Muda teus planos, teus paradigmas, põe uma mola no poço, renova a esperança. E de repente você muda. Pra muito melhor.
Bem, tudo isto é pra agradecer a Deus por ciudar de mim sempre. E me amar assim, mesmo com este meu jeito torto de ser.
Em tempo: Não sou cristã seu erro! Mas acredito sim em Deus.
Moral: A vida é uma caixinha de surpresas.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Reflexão... [Nanda]
"Devemos aproveitar ao máximo nosso tempo - é preciso lutar por nossos sonhos, e temos de concentrar nossos esforços neste sentido. Mas é preciso não esquecer que a vida é composta de pequenos prazeres. Eles foram colocados aqui para nos estimular, ajudar nossa busca, nos dar momentos de repouso enquanto travamos nossas batalhas diárias. Não existe pecado algum em ser feliz. Não existe nada de errado em - uma vez ou outra- transgredir certas regras de alimentação, de sono, de alegria. Não se culpe se de vez em quando você perde tempo com bobagens. São os pequenos prazeres que nos dão os grandes estímulos"
Este trecho foi extraído do livro Maktub de Paulo Coelho.