sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tirando as teias[Glauce Luiza]



Pois.

Eu mudei, o blog mudou. Tínhamos abandonado mas nunca é tarde pra retomar. Aos poucos voltaremos à programação quase normal. 
A idade passou. A amizade, NUNCA.
Chorei na formatura delas, elas choraram na minha. Rumos diferentes de corações completamente entrelaçados. 
Um ano novo se inicia. Sei lá quantos temos de amizade. A julgar pela cumplicidades, desde que nascemos.  Ou antes.
Sei lá sobre o que escreveremos. Infortúnios? Alegrias? Certezas? Certo mesmo é que a vida continua aprontando surpresas. Boas e ruins. 


"Mudaram as estações, nada mudou

mas eu sei que alguma coisa aconteceu
tá tudo assim tão diferente..."
(Cássia Eller)


Embora mudanças não signifiquem evolução, percebo que nós mudamos. Felizmente as boas coisas permanecem, a exemplo de nossas preciosas línguas do kão. Continuamos por aí largando o doce. 

E voltamos. 

Pra quem não nos conhece,


Prazer, Sindlink (Foto tirada em minha formatura)


EM TEMPO: Sim, comemorei em um bar. Quer lugar melhor? ADORO. Foi em um dia de semana mas lá estavam elas(e o gostoso de Evalevu) filando trabalho e afins pra me prestigiar. Choramos. Foi lindo.
Pra você que pensou sacanagem quando viu o título deste post: FANFARRÃO.


Declaro oficialmente reaberto esta bagaça. 

quarta-feira, 10 de março de 2010

Falsidade x tudo o de melhor do mundo [Dri]


Problemas todos temos. Lidar com gente sempre foi muito difícil. Acho que por isso que queria fazer Biologia ao invés de Jornalismo. Porém, uma coisa que não concordo e espero nunca ter que concordar para sobreviver, é que precisamos ser falsos para crescer, para ser aceito. Se for assim, vou me mudar para outro planeta (quem me dera isso fosse possível...). Deus criou tantas qualidades admiráveis para serem usadas e estamos usando justo um dos mais desprezíveis defeitos existentes. Nunca é tarde para deixar cair a máscara.

Eu sou é do time de Rousseau: "A falsidade é susceptível de uma infinidade de combinações; mas a verdade só tem uma maneira de ser."

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da Mulher- Todos os dias do ano! [Dri]


Sou péssima para escrever poemas e mensagens tocantes, além do que seria super suspeito uma mulher falar das mulheres. Por isso deixei Pixinguinha falar de nós como poucos conseguiram!
Rosa
"Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu

Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do Onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer"


Feliz Dia da Mulher,guerreiras!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ah,dia 30 de janeiro...[Dri]

Dia 30 de janeiro foi o dia da saudade. Aí está um dia que todo mundo sabe que é seu. Alguém já perdeu uma pessoa querida, seja para sempre, seja para outra pessoa. Nós sempre sentimos saudade. Saudade de bons tempos, saudades da infância. Nossa! Que saudade da minha infância!Tenho muitas recordações e é muito provável que muuuita gente tenha saudade dessa época em que não existiam preocupações, ou melhor, existiam. Nossa única preocupação era que horas poderíamos sair para brincar, medo de ser achado no esconde-esconde, medo de dentista, de injeção. Muita saudade desse tempo.
Saudade de vários outros momentos eu tenho também. Saudade do meu primeiro grau no colégio O Delta onde dei meu primeiro beijo, fiz meus primeiros melhores amigos, fui para a primeira prova final. Foi onde conheci o professor que se tornaria um grande amigo e que eu encontraria constantemente nos corredores da faculdade, não como professor, e sim, como aluno. O Delta. Os melhores amigos vêm comigo até hoje, nos encontramos na folia do Carnaval, no ônibus ou no final do jogo do Bahia. São todos queridos apesar do tempo, esse danado que insiste em correr depressa, nos ter afastado.
No final do primeiro grau, mudei de colégio, ganhei mais amigos e mais um momento para ser lembrado. Colégio Cearense (apesar do nome, é em Belém do Pará). Foram muitas as recordações, os micos, as paixonites. Muitas emoções. Muitas andadas até a biblioteca para fazer trabalho e em seguida ao shopping para ver CDs. Esse ano foi particularmente especial. Fiz amigos para a vida toda e perdi um para a vida toda. Um ano de preparação para o segundo grau, com experiências de quem já estava lá. Além de ter sido o ano em que passei na minha terra, agarrada na barra da saia da minha família. Se pudesse voltaria no tempo só para sentir o cheiro das mangueiras, do tacacá. Se pudesse queria só ouvir de novo a voz da minha avó depois de voltar do colégio, poder ter minha família completa no meu aniversário. Saudade. Saudade disso tudo.
Porém, como todo mundo, continuei a andar e cheguei até um ponto crucial da minha vida: o CEFET. Onde fiz todo meu segundo grau, onde conheci mais alguns dos meus melhores amigos, onde conheci os melhores professores que já vi (até agora), onde tive as experiências mais intensas (tanto boas quanto ruins), onde conheci a parceira do meu TCC e as minhas companheiras de blog. Muita para três anos né? Mas acredite: no CEFET eu vivi uma vida e cresci proporcionalmente a essa vida. Hoje estou na faculdade, mas nunca vou sentir falta dela como sinto desse meu maldito e abençoado segundo grau. Transformou-me na pessoa que sou hoje (e olhe que não sou uma pessoa má, rsrs) e me fez descobrir que sou muito mais do que vejo no espelho.
Hoje, terminando a graduação de jornalismo, fazendo meu Trabalho de Conclusão de Curso, olho para trás e vejo tanta coisa da qual sinto falta e imagino como vai ser cruel o passar do tempo, pois a cada dia passado, terei mais coisas para sentir falta.
O que posso fazer é aproveitar cada segundo com a pessoa querida, com o amigo que não vejo sempre, aproveitar cada momento, cada instante. Minha ex-madrasta (da qual morro de saudades também) já me dizia: “Viva um dia de cada vez e faça dele uma verdadeira obra-prima”.