Sensacionalismo ou jornalismo? É o que se questiona de programas populares na Bahia como o Se liga Bocão (TV Record), Balanço Geral (TV Record) e Que venha o Povo (TV Aratu). Mãe desesperada porque mataram seu filho inocente, aquele que precisa de uma cadeira de rodas, criança abandonada pela família sem ter aonde ir, o que passa fome, a que precisa de uma dentadura, de um emprego, enfim uma série de questões assistencialistas que esses programas insistem em definir como jornalismo.
O papel desta profissão é buscar a verdade e através dela construir uma discussão. Há quem diga que esses programas são jornalísticos porque vão em busca da realidade e a trazem à tona. Utilizar a miséria alheia em busca de fins mercadológicos é o papel ético que o jornalismo deve assumir? A ética precisa fazer parte de toda e qualquer profissão e no jornalismo, por se tratar de uma prática que envolve a vida das pessoas ela precisa marcar presença. É sensacionalismo, sim, trazer uma mãe “em estado de choque” para frente das câmeras e fazer com que ela conte como foi que mataram sua filha de quatro anos em frente à sua casa.
A falta de compromisso com os princípios éticos da profissão é grande, a exemplo disso, na estréia de seu programa, Casemiro Neto (Que Venha o Povo) foi pego, inesperadamente, rindo das pessoas que conversavam com Zé Bim nas ruas em busca de assistência. Estamos falando de exposição da realidade ou de ridicularizarão da miserabilidade em que vivem as pessoas mostradas na tela por estes programas? De fato a mídia preocupa-se cada vez menos com a informação e busca o entretenimento.
Distribuir ovos de páscoa na cadeia aos presos foi o estopim da busca pelo assistencialismo, e, pior, mostrar que os detentos não aceitaram a “boa ação” foi com toda certeza uma informação que vai mudar a vida do povo baiano.
O que vai agregar a vida das pessoas saber que presos se recusaram a receber ovos de chocolate na Páscoa? Nada. O dia em que as pessoas acordarem para realidade nenhum destes programas vai alcançar picos de audiência. Porque o jornalismo tem como função produzir um conhecimento e não alienar seus telespectadores, neste caso.
O papel desta profissão é buscar a verdade e através dela construir uma discussão. Há quem diga que esses programas são jornalísticos porque vão em busca da realidade e a trazem à tona. Utilizar a miséria alheia em busca de fins mercadológicos é o papel ético que o jornalismo deve assumir? A ética precisa fazer parte de toda e qualquer profissão e no jornalismo, por se tratar de uma prática que envolve a vida das pessoas ela precisa marcar presença. É sensacionalismo, sim, trazer uma mãe “em estado de choque” para frente das câmeras e fazer com que ela conte como foi que mataram sua filha de quatro anos em frente à sua casa.
A falta de compromisso com os princípios éticos da profissão é grande, a exemplo disso, na estréia de seu programa, Casemiro Neto (Que Venha o Povo) foi pego, inesperadamente, rindo das pessoas que conversavam com Zé Bim nas ruas em busca de assistência. Estamos falando de exposição da realidade ou de ridicularizarão da miserabilidade em que vivem as pessoas mostradas na tela por estes programas? De fato a mídia preocupa-se cada vez menos com a informação e busca o entretenimento.
Distribuir ovos de páscoa na cadeia aos presos foi o estopim da busca pelo assistencialismo, e, pior, mostrar que os detentos não aceitaram a “boa ação” foi com toda certeza uma informação que vai mudar a vida do povo baiano.
O que vai agregar a vida das pessoas saber que presos se recusaram a receber ovos de chocolate na Páscoa? Nada. O dia em que as pessoas acordarem para realidade nenhum destes programas vai alcançar picos de audiência. Porque o jornalismo tem como função produzir um conhecimento e não alienar seus telespectadores, neste caso.
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