Começo de vida profissional é bem complicado. A fase de procurar estágios, correr para fazer entrevistas, se arrumar bem bonitinho para passar uma imagem de credibilidade e responsabilidade e, principalmente, se acostumar com os “nãos”. Tenho tentado me acostumar com as várias recusas, mas no final do 3º ano do meu curso de jornalismo, bate um desespero, compreensível, porém inaceitável. Inaceitável porque isso acaba com sua estima e é preciso entender que isso é um treinamento para o campo de batalha que existe depois da faculdade.
No meu atual estágio eu comprei gato por lebre. Entrei por uma coisa e acabei fazendo outra. No início era visível uma certa preocupação com o fato da estagiária de jornalismo estar fazendo o trabalho de um estagiário de administração, mas com o decorrer do tempo mais funções da outra profissão foram dadas a mim. A angústia de ter acreditado em um sonho e vê-lo, hoje, como, simplesmente um sonho, me deixa desanimada demais a ponto de desabafar aqui no blog. (Só para não deixá-los boiando, fui chamada para criar um jornal da Gerência de Varejo dos Correios)
Hoje, depois de não ter passado em mais uma seleção, me vejo a beira de um ataque de nervos, porém com uma certa bagagem para dizer o seguinte: não devemos desistir nunca! Os momentos ruins vão aparecer, e acreditem, estou vivendo o meu agora, mas tudo o que acontece de muito ruim precisa ser visto como uma chuva (como diz meu Xuxu, o Lucas), uma daquelas tempestades chatas que não deixa você sair de casa e te torna mais melancólico do que deveria ficar, sabe como é? Então. Lute, persista e tenha sempre pessoas incríveis do seu lado, aquelas que você ama incondicionalmente, pois são elas que te reerguem, ou melhor, não te deixam cair.
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